Fonte: Caravelas
Nota 1: Segue um poeminha (um pretenso soneto) de nossa própria lavra, pela Grandeza da Ibéria.
Nota 2: Na primeira vez, o verbo do título é difícil de pronunciar. Depois se acostuma (sem trocadilho).
Os portugueses desvirginizaram o mundo
Os portugueses desvirginizaram o mundo
Deixaram rendas nos trópicos
Mulatas nas salas de parto
Canhões nas pedras do porto
No êxodo Templário a gestação de um império
Que irrompe de uma Europa em arquejo
E o mar do mundo inteiro
É só uma extensão do Tejo
Águas virgens do mundo rasgadas no fio das quilhas
Do lastro armado, virilha
Das Caravelas da Ordem de Cristo
Ásia, África, Américas, um mundo inteiro no viço
Naus, mastros e velas, a força fálica da Ibéria
E a inauguração do mestiço
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Fernando Brasil
Por ocasião das comemorações dos 500 anos de achamento* do Brasil.
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