quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Honduras e eu

Imagem: daylife

Por Elton Valente


Tenho um carinho especial pela questão de Honduras, pobre e brava Honduras que defendi desde o princípio em alguns posts por aí: dois no Ciência Brasil – texto originalmente publicado no Geófagos; e quatro no Tateando Amarras. Minha defesa de Honduras e das Instituições Democráticas, contra o idiota do Zelaya – e contra os idiotas que o apoiaram – não me saiu barato, pode crer.

Mas, enfim, venceram as Instituições Democráticas e o bom senso. Os EUA retrocederam quando se deram conta da roubada em que estavam se metendo, apoiando o bolivarianismo de Chávez e seus asseclas, entre eles Celso Amorim, Lula e os ditadores de Cuba. Resolveram fazer o óbvio, reconhecer como legítimas as eleições em Honduras, botando um fim no impasse.

Ao Brasil, via Celso Amorim e Lula, restou aquele vergonhoso e delinquente papel que desempenhou no episódio. E, de brinde, ficou com o idiota do Manuel Zelaya nas mãos. Mas, enfim, el bigodón foi para a República Dominicana. Prometendo voltar.

E Porfírio Lobo Sosa tomou posse como novo Presidente de Honduras, conforme reza a Constituição daquele país, para o bem das instituições democráticas.

Eu, embora tenha pagado um preço por isso, fico com a satisfação de ter defendido com firmeza, sem relativismos, o Governo Constitucional de Honduras, que agora segue seu curso sem sobressaltos – é o que esperamos. Viva a Democracia.